Meu Treinamento Corporativo não está dando resultados. E agora?

Por que os seus treinamentos corporativos não estão dando resultados? Para descobrir o motivo, é essencial rever o planejamento e as ações executadas!

A empresa em que você trabalha e cuida do processo de T&D (Treinamento e Desenvolvimento) conta com bons funcionários, tem objetivos claros, oferece premiações atraentes e investiu no treinamento da equipe. Fez tudo certo, mas mesmo assim os resultados dos treinamentos técnicos e de desenvolvimento dos funcionários não melhoram. Se identificou com a situação? Então fique atento, pois algo está errado!

 

Para descobrir onde está o problema e como resolvê-lo, não tem jeito: é necessário rever o planejamento e reavaliar as ações executadas. Ao refazer todo o seu “percurso”, fica mais fácil identificar os pontos que estão prejudicando os rendimentos.

Para sair dessa “cilada”, confira agora os principais motivos para o treinamento corporativo  não estar funcionando, e como reverter cada um dos casos!

 

Treinamento com poucos resultados: Quais são as necessidades de treinamento e desenvolvimento?

 

O treinamento e desenvolvimento (T&D) tem por objetivo promover e maximizar as competências profissionais e pessoais dos colaboradores para as atividades desenvolvidas no trabalho.

 

Para desenvolver o T&D, é imprescindível entender o modelo estratégico da organização, quando e onde executá-los e mensurar e avaliar os resultados. Um treinamento corporativo, por mais simples que possa ser, não deve ser planejado do dia para a noite. Para que seja realmente eficaz, ele deve ser estudado, analisado e criado com tempo e cuidado. Afinal, é essa estratégia que vai orientar todas as ações das equipes.

 

Uma das principais etapas para o desenvolvimento de um planejamento de T&D é o levantamento das necessidades de treinamento. Você enquanto profissional de recursos humanos não têm o conhecimento específico de todos os departamentos da empresa, nem a vivência diária com todos, e, por isso, deve atuar em conjunto com o gestor de cada área. Para isso, tentem responder algumas perguntas:

 

1. Quais são as metas da empresa?
2. Quais são as competências a serem desenvolvidas?
3. Quais problemas precisam ser resolvidos por meio de treinamento?
4. Quais são os resultados esperados após o treinamento?

 

Quando for montar ou reavaliar o seu planejamento, lembre-se de considerar esse fator!

 

Treinamento com poucos resultados: Gaps

 

Você costuma analisar os gaps antes de desenvolver um treinamento? Não! Acredite, eles são importantes e podem comprometer os resultados do T&D.

 

Após realizar o levantamento das necessidades do treinamento, você, juntamente com os gestores de cada departamento, deverá detectar o Gap das competências que serão desenvolvidas.  

 

Mas o que é gap? No contexto de T&D, gap (lacuna) é a diferença entre o grau mínimo de competências e habilidades desejados pela organização e o grau de competências e habilidades que os colaboradores apresentam.

 

Vamos entender melhor: quando há diferenças, por exemplo, entre a expectativa da empresa e o que o colaborador apresenta em seu dia a dia na execução de suas atividades, temos um gap!

Para eliminar essas lacunas no processo, é essencial:

 

  • apurar a fundo as necessidades da empresa;
  • se o colaborador tem comprometimento com a qualidade;
  • se o colaborador tem uma comunicação interna e externa eficientes;
  • se o colaborador conhece bem os processos e as operações.

 

Treinamento com poucos resultados: Planejamento

 

Realizar um planejamento adequado para T&D é essencial para o sucesso do treinamento. É preciso pensar em quais são os reais motivos para treinar a equipe, assim será possível formar ações objetivas e conseguir alcançar bons resultados.

 

A etapa de planejamento visa atender às necessidades diagnosticadas na primeira fase,  estabelecendo:

 

1. O que será ensinado? (Qual será o conteúdo do treinamento?).
2. Por que esse conteúdo deve ser ensinado? (Qual é o problema que será solucionado?).
3. Quem deve aprender? (Quais pessoas precisam eliminar gaps de competência?).
4. Qual método de treinamento será utilizado? (Ead, presencial, etc.?).
5. Se o treinamento for presencial: onde deve ser ensinado? Quem irá ensinar?
6. Quando o treinamento será realizado? (Data e período do treinamento).
7. Quanto vai custar o treinamento? (Orçamento para a capacitação dos colaboradores).

 

Treinamento com poucos resultados: Métricas e indicadores

 

Se você não acompanha nem avalia os resultados da sua equipe, como identificará problemas e tomará decisões acertadas? Nós respondemos: isso não é possível!

 

Vamos aos conceitos! A métrica é uma informação bruta, e a maneira como lemos e interpretamos essa informação corresponde ao indicador.

Métricas e indicadores, então, são instrumentos estratégicos para mapear gaps e deficiências da equipe e, consequentemente, encontrar as razões e as saídas para esses obstáculos.

 

Treinamento com poucos resultados: Ferramentas

 

Pense em uma guerra: sem as armas e os instrumentos básicos, um exército não conseguirá vencer o confronto, certo? Da mesma forma é a equipe de co
laboradores! Se ela não tem acesso a ferramentas para melhorar o trabalho, dificilmente conseguirá aprimorar os resultados.

 

Portanto, bons computadores, internet de alta qualidade, aplicativos e programas para organização das atividades, dos projetos e para a comunicação interna são importantes para aumentar a produtividade do time.

 

Treinamento com poucos resultados: Formato

 

Se você investiu no treinamento da equipe, mas, ainda assim, não conseguiu aumentar melhorar os resultados da empresa, calma lá! Antes de considerar qualquer capacitação como perda de tempo e dinheiro, reflita se o formato e o conteúdo do treinamento eram realmente adequados às necessidades da equipe.

 

Por exemplo: se o time precisa aprender a usar uma nova ferramenta de projetos, um treinamento que não oferece oportunidades de prática – com exercícios e aplicações reais – será pouco eficaz. Afinal, a situação exige que o aprendizado não fique apenas na teoria!

 

Por outro lado, se o tempo disponível para a capacitação é pequeno e variável, não é uma boa investir num curso presencial, já que ele exige horários fixos de estudo. Nesse caso, vale a pena oferecer treinamentos online, que oferecem flexibilidade de horário e local para os funcionários.

 

Também é essencial para ficar atento ao conteúdo de treinamento: se for longo e prolixo, ele tem poucas chances pequena de gerar engajamento e despertar o interesse dos colaboradores. Aposte na linguagem simples e objetiva – ninguém gosta de perder tempo!

 

Por fim, seja criativo: ao invés de utilizar textos infinitos, disponibilize vídeos, podcasts, infográficos e outros recursos que deixarão a capacitação mais dinâmica e motivadora. Você verá que, dessa forma, empresa e funcionários saem ganhando!

Aposte em mobile learning

 

O mobile learning (educação móvel) é uma modalidade de ensino e aprendizagem que tem sido bastante utilizado para oferecer treinamentos. O método de ensino-aprendizagem, que também só pode ser entendido como integração das tecnologias móveis (laptop, celular, tablets, etc.) no contexto educativo, apresenta infinitas possibilidades de segmentos e focos de atuação, permitindo que os colaboradores possam acessar os aplicativos a qualquer hora e em qualquer lugar, de forma bastante intuitiva.

 

O diferencial deste formato é o conceito de treinamento mais rápido, com conteúdos digitais dinâmicos, sem utilizar muitos recursos humanos, físicos e financeiros da empresa.